Não há
companhia mais prestável que a de uma boa navalha.
Com uma
navalha se descasca a fruta, se fazem rocas e colheres, se casa o pão com o
conduto e com uma navalha se amedronta o medo.
Sim, que
o medo foge de uma navalha como o Diabo da Cruz.
4 comentários:
Meu caro Chanesco
Armemo-nos, pois, contra o medo!
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O povo sábio da Beira Alta lembra-nos que a vida é um combate:
Tenho sina de morrer
na ponta de uma navalha
Toda a vida hei-de dizer
Morra o homem na batalha
Eu hei-de morrer de um tiro
Ou de uma faca de ponta
Se hei-de morrer amanhã
morra hoje tanto monta
Um grande abraço
Fátima
Eu não sou de violências, mas duvido que armando-nos nós só com palavras o medo já não nos guarda respeito.
Abraço
Pois é verdade ,veginho .Antigamente , na Idanha , havia o hábito de os pais darem aos flhos ,aí por volta dos 12 anos uma navalha .Lembro-me de o meu irmão a ter recebido quando fez a 4ª classe . Era dada como o tal instrumento muito útil que descreve e que deviam os homens sempre trazer consigo .Será que devemos repor esta tradição ?Olhe que já nem sei ...Só seu que "euzinha " ando baralhada , cansada , farta de ver que no meu país cada vez há homens daquele tempo em que em vez dum telemóvel se recebia uma navalha .Agora só temos para aí umas gralhas que falam , falam mas não dizem nada ...a não ser asneira .
Vamos ver se venço o azedume
um abraço
Quina
Pensando bem, acho que deveriamos oferecer uma navalha com um bom fio ao ministro das finanças, para cortar a sério nas gorduras que atabafam verdadeiramente o funcionamento do Estado. Porque as outras, as que permitiam ao povo andar um pouco mais anafado, essas já foram cortadas à catanada.
Vesitas
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