Sou um cidadão português que não pode ficar indiferente perante a pobreza e a fome para que foram atiradas milhares e milhares de famílias pelo governo de Portas e Coelho, assumindo, desde já, este compromisso de cidadania plena que é a minha candidatura à Presidência da República, pedindo a todos o apoio moral indispensável, mas também que sejam pródigos no financiamento da minha campanha eleitoral. O documento com os detalhes de todas as minhas propostas para o desenvolvimento socioeconómico e cultural de Portugal estará disponível neste mesmo blogue, onde agora vos escrevo, a partir de 1 de julho de 2015, para consulta livre e pública, porém posso já deixar meia dúzia de grandes ideias do meu programa político para uma década, dando assim oportunidade aos meus primeiros apoiantes de se adiantarem no estudo, que se quer profundo e refletido, do meu pensamento republicano. No campo da instrução pública, tudo farei para que a partir de 1 de janeiro de 2017 a percentagem de população adulta com habilitações académicas inferiores ao grau de mestrado fique abaixo da fasquia de 1 %. Os conteúdos, as competências, os objetivos, as metas e as aprendizagens oferecidas pelas escolas C + S e profissionais serão, por força de lei ordinária, de uma facilidade atroz, abandonando-se a escala de avaliações abrilista, de 1 a 5, que pretendia nivelar por baixo, e restaurando-se a escala napoleónica, de 0 a 20, com a ressalva de serem proibidas classificações inferiores a 17 valores, promovendo-se assim um nivelamento por cima. Para quem votar em mim, a problemática da sustentabilidade do sistema de reformas e pensões da segurança social passará a ser uma falsa questão. Se o dinheiro algum dia faltar no sistema, prometo que vou buscá-lo, em nome do povo, ao Orçamento Geral do Estado, e, se algum burocrata me fizer frente, não hesitarei um segundo antes de mandar avançar os tanques de guerra, puxando dos meus galões de Chefe Supremo das Forças Armadas. É inconcebível para mim, que sou uma pessoa humana, que um só dos meus concidadãos passe fome em Portugal neste primeiro quartel do século XXI! Darei ordens ao governo para que se institua um rendimento mínimo garantido per capita nunca inferior a 2 500 euros por mês. Os padeiros e os grandes capitalistas dos hiperes poderão ser penalizados com termo de identidade e residência se, sem justa causa, recusarem um pão, daqueles grandes e redondos que ainda se fazem em Rebordainhos no forno de lenha da Casa do Povo, como ia dizendo, recusarem um pão a um cidadão com fome e sem dinheiro. Todos os emigrantes, sejam os que abandonaram o país porque lhes apeteceu, sejam os que partiram porque eram pobres, sejam os perseguidos pelo fascismo ou pela santa inquisição, serão incentivados a regressarem a este cantinho à beira-mar espraiado com um subsídio estatal de 1 milhão de euros por família, para que possam refazer com tranquilidade os seus negócios brutalmente suspensos pelos esbirros da monarquia anacrónica e pelos lacaios da ditadura republicana e salazarista, que nada mais tinham para dar ao povo do que frutos silvestres e raízes comestíveis, onde não incluo as batatas porque essas são caules tuberculosos.
Muito me honra com este seu cuidado intimista, quase familiar, em abordar pessoalmente os eleitores seus potenciais simpatizantes. Depois de ter lido o seu programa eleitoral, com propostas únicas, muito diferentes das dos demais candidatos, e acima de tudo convincente, digo-lhe que a sua vitória, a menos que as sondagens manipulem o sistema, está garantida. E digo-lhe mais: só por este “Abaixo a Troika!” tão veemente, na suposição de que, por Troika, se refere à tríade Passos-Portas-Cavaco posso dizer-lhe que pode contar com o meu incondicional voto, a menos que por imperativo legal me seja retirada a faculdade de poder votar em dois candidatos.
2 comentários:
Portugueses,
Sou um cidadão português que não pode ficar indiferente perante a pobreza e a fome para que foram atiradas milhares e milhares de famílias pelo governo de Portas e Coelho, assumindo, desde já, este compromisso de cidadania plena que é a minha candidatura à Presidência da República, pedindo a todos o apoio moral indispensável, mas também que sejam pródigos no financiamento da minha campanha eleitoral.
O documento com os detalhes de todas as minhas propostas para o desenvolvimento socioeconómico e cultural de Portugal estará disponível neste mesmo blogue, onde agora vos escrevo, a partir de 1 de julho de 2015, para consulta livre e pública, porém posso já deixar meia dúzia de grandes ideias do meu programa político para uma década, dando assim oportunidade aos meus primeiros apoiantes de se adiantarem no estudo, que se quer profundo e refletido, do meu pensamento republicano.
No campo da instrução pública, tudo farei para que a partir de 1 de janeiro de 2017 a percentagem de população adulta com habilitações académicas inferiores ao grau de mestrado fique abaixo da fasquia de 1 %.
Os conteúdos, as competências, os objetivos, as metas e as aprendizagens oferecidas pelas escolas C + S e profissionais serão, por força de lei ordinária, de uma facilidade atroz, abandonando-se a escala de avaliações abrilista, de 1 a 5, que pretendia nivelar por baixo, e restaurando-se a escala napoleónica, de 0 a 20, com a ressalva de serem proibidas classificações inferiores a 17 valores, promovendo-se assim um nivelamento por cima.
Para quem votar em mim, a problemática da sustentabilidade do sistema de reformas e pensões da segurança social passará a ser uma falsa questão. Se o dinheiro algum dia faltar no sistema, prometo que vou buscá-lo, em nome do povo, ao Orçamento Geral do Estado, e, se algum burocrata me fizer frente, não hesitarei um segundo antes de mandar avançar os tanques de guerra, puxando dos meus galões de Chefe Supremo das Forças Armadas.
É inconcebível para mim, que sou uma pessoa humana, que um só dos meus concidadãos passe fome em Portugal neste primeiro quartel do século XXI! Darei ordens ao governo para que se institua um rendimento mínimo garantido per capita nunca inferior a 2 500 euros por mês. Os padeiros e os grandes capitalistas dos hiperes poderão ser penalizados com termo de identidade e residência se, sem justa causa, recusarem um pão, daqueles grandes e redondos que ainda se fazem em Rebordainhos no forno de lenha da Casa do Povo, como ia dizendo, recusarem um pão a um cidadão com fome e sem dinheiro.
Todos os emigrantes, sejam os que abandonaram o país porque lhes apeteceu, sejam os que partiram porque eram pobres, sejam os perseguidos pelo fascismo ou pela santa inquisição, serão incentivados a regressarem a este cantinho à beira-mar espraiado com um subsídio estatal de 1 milhão de euros por família, para que possam refazer com tranquilidade os seus negócios brutalmente suspensos pelos esbirros da monarquia anacrónica e pelos lacaios da ditadura republicana e salazarista, que nada mais tinham para dar ao povo do que frutos silvestres e raízes comestíveis, onde não incluo as batatas porque essas são caules tuberculosos.
Abaixo a Troika!
Diz não ao Empobrecimento!
Vota António Pires!
Meu caro candidato António Pires
Muito me honra com este seu cuidado intimista, quase familiar, em abordar pessoalmente os eleitores seus potenciais simpatizantes. Depois de ter lido o seu programa eleitoral, com propostas únicas, muito diferentes das dos demais candidatos, e acima de tudo convincente, digo-lhe que a sua vitória, a menos que as sondagens manipulem o sistema, está garantida.
E digo-lhe mais: só por este “Abaixo a Troika!” tão veemente, na suposição de que, por Troika, se refere à tríade Passos-Portas-Cavaco posso dizer-lhe que pode contar com o meu incondicional voto, a menos que por imperativo legal me seja retirada a faculdade de poder votar em dois candidatos.
António Pires a Presidente, já!
Enviar um comentário