É cíclico.
Em tempos de campanha eleitoral, os
candidatos de cada um dos partidos, aperaltados como manda o redundante e estereotipado marketing político,
dirigem-se ao povo que os elege com a mesma estratégia comercial com que uma
qualquer marca de um produto de consumo imediato publicita a sua última novidade.
Muita espampanância, muita artificialidade, ...
É caso para dizer:
Muita espampanância, muita artificialidade, ...
É caso para dizer:
Aperalta-te tranca para pereceres uma santa.
3 comentários:
Meu caro Chanesco
Não conhecia o ditado (é um ditado?), mas o seu significado ficou bem claro.
Daquilo que gostei, mesmo, foi do seu desenho, sobretudo das leituras paralelas que se podem fazer daquela praça/fonte central.
Um grande abraço
Meus amigos, Chanesco e Fátima,
Não nego que a maioria dos candidatos só tem para dar aos incautos eleitores fingimento e aleivosia, porém, numa análise política fria, nós os três, comentadores com provas dadas no ciber-espaço, temos de concordar que uma floresta é uma floresta e uma árvore é uma árvore, quer dizer, estas duas identidades ou seres são inconfundíveis. Para gerar confusão, já bastam os corretores oficiais de eduquês do Ministério da Educação que, nos "critérios específicos de correção" do exame de Português do ano passado, postularam, sem direito a recurso, que "O Ser" e "0 Homem" são filosoficamente um único conceito, ao contrário do que pensava Sofia de Melo Andresen.
Quando Catarina Martins entrou solenemente pela porta grande da campanha eleitoral, o mundo terá perdido uma talentosa doutora e atriz, mas o povo de Portugal ganhou uma santa que, em vez de distribuir pão e rosas como a outra, dá chorudos salários , pensões e reformas.
Viva Santa Catarina do Porto!
Fátima
Este desenho representa a praça de São Silvestre (Amadora Este), que em período eleitoral fica, toda a volta, pejada de cartazes de campanha, cujo conteúdo é mais do mesmo a contrastar com o jorro de água na fonte central, um pronuncio de constante renovação.
O sinal de trânsito, que na realidade é a indicação de sentido giratório, foi alterado para sentido proibido só para chatear a alternância.
Um abraço
*****************
Meu caro Anónimo
Concordo!
Demos vivas aos santos do Porto: a Santa Catarina, a São João e a São Bento.
Mas demos vivas também a São Pedro e a São Paulo, que nesta périplo eleitoral pelo país, à procura de apanharem o comboio para São Bento de Lisboa, lograram maior eficácia no pregão aos peixes que o próprio Sto António, de lisboeta apodado cá no burgo, mas que por essa Europa fora (considerações europeístas) é mais conhecido por Sto António de Pádua.
De Lisboa ou de Pádua, Sto António, neste impasse para a formação do novo governo, tem agora uma oportunidade de ouro para fazer valer os seus dotes de casamenteiro.
Oxalá o casamento dê certo, porque, quer tenda para um lado, quer para o outro, terá obrigatoriamente de ser “un ménage à trois”.
Enviar um comentário