Há dias, para explicar o processo de cura do país, gravemente afectado por essa doença que dá pelo nome de crise, o nosso primeiro ministro, quase a meter os pés pelas mãos, utilizou a metáfora da terapêutica em modo popular. Fosse ele de Toulões e com uma frase curtinha estria tudo dito:
- QUEM SE CURA NÃO SE REGALA.
6 comentários:
Ah!Ah!Ah!Ah!
Como se dirá para quem se não cura nem se regala? PPC?
Um grande abraço
Caros amigos blogueres doutores,
O rifoneiro popular não tem respostas concludentes para todas as nossas dúvidas existenciais. A ciência experimentalista, que vai para além do senso comum popular, também não tem soluções definitivas para todos os nossos problemas. Podemos, no entanto, considerar que estas duas conceções diferentes do mundo têm impactos totalmente distintos no progresso cultural da Humanidade. Por exemplo, é diferente considerar que o fumo sobe porque lá em cima é o seu lugar natural e a pedra cai porque sempre caiu, ou, em alternativa, dizer que o fumo vai para cima porque a impulsão o empurra, já que é menos denso do que o ar que o rodeia, e a pedra cai para o chão porque o seu peso é maior do que a impulsão.
Querer fazer do nosso primeiro ministro, o doutor Passos Coelho, o bode expiatório que carrega com as culpas que todos tivemos, incluindo os socráticos e os pós-socráticos, de a troyka ter lançado o nosso país para o aterro sanitário onde se encontra, não é próprio de cidadãos de uma sociedade democrática e livre, imbuída dos mais altos valores de cidadania republicana, conforme se pode facilmente verificar no comportamento cívico das massas que acorrem aos estádios de futebol!
Enquanto doutor que sou, posso não estar totalmente de acordo com as políticas socio-económicas do doutor Passos Coelho, mas alguém que apresente a simples hipótese de que a solução para o problema das nossas dívidas públicas e privadas possa passar pela cabecinha da doutora Catarina Martins deve ser imediatamente internado compulsivamente num hospício para alienados profundos.
Quem ao mais alto sobe, ao mais baixo vem cair!
O candidato à Presidência da República Portuguesa,
Dr. António Pires
Na minha qualidade de candidato a Presidente da República Portuguesa, assumido publicamente através de mensagens de apresentação da minha pessoa, que tenho vindo a enviar para alguns dos blogues mais visitados do ciberespaço lusófono, cumpre-me dar continuidade ao projeto de salvação da minha pátria exangue, espargindo sobre as mentes abertas dos meus fiéis seguidores raios de luz, transfigurados em palavras e ideias, que lhes hão de iluminar o caminho que os conduzirá à felicidade plena na Terra.
Dentro destes pressupostos, entendo que sou maior do que o Sol, pois a luz que essa estrela de classe média nos dá provém de reações termonucleares, não sendo mais do que um fenómeno físico de propagação de oscilações de campos eletromagnéticos, enquanto o ideal luminoso que eu quero espalhar por toda a parte é metafísico, abrangendo por isso os vastos mundos sobrenaturais.
Na república portuguesa que idealizo, a exploração de um nobre e pobre operário por um patrão rico e boçal só poderá ser encontrada em velhos calhamaços de Materialismo Histórico, cobertos de pó e teias de aranha, porque uma das primeiras medidas que o governo tomará, logo após ficar submetido à minha magistratura de influência de Presidente da República completamente embuçado, será a extinção, por despacho, da classe operária. No exato momento em que a existência legal dos operários cessar, cairá imediatamente, por via da lógica, a exploração a que esses filhos do proletariado estavam sujeitos. Assim, na prática, a lei da greve passará a ser letra morta, abrindo-se, no entanto, uma exceção de caráter humanitário para os miseráveis pilotos de avião da TAP que continuarão a ter direito de faltar ao trabalho sempre que sintam a ameaça, real ou imaginária, de o seu salário médio - que atualmente é de 8600 euros por mês! - não subir mais de 30 %.
Se as massas alienadas pelo futebol votarem em mim, prometo-lhes solenemente que antes que termine o lustro que começa em 2016 Portugal será um mandarinato onde todos os cidadãos republicanos terão o seu lugar ao Sol. Podem confiar em mim, porque foi com os pés bem assentes na terra que arrojadamente delineei o meu programa de candidatura, que pode ter alguns pequenos defeitos, praticamente impercetíveis e desprezáveis, mas que, no seu conjunto, e quando visto de longe, não é, seguramente, feito de castelos no ar.
Foi na China, onde durante mais de trinta anos estudei a língua, a escrita, a história, a filosofia, a religião e a ciência dessa antiquíssima civilização, que me surgiu a ideia, misturada com o nevoeiro matinal severamente poluído de fumo espesso da cidade de Pequim, de transplantar para Portugal o modelo chinês de desenvolvimento, na versão que dele pude entender estudando documentos oficiais escritos em mandarim e escutando atentamente as explicações de amigos orientais, também em mandarim, sobre o milagre económico chinês.
Como acho que os chineses não são mais do que nós, continuo com a firme convicção de que se eles podem crescer nós também podemos, assim tenham ambas as nações a mesma organização política e administrativa. É verdade que eles produzem e consomem mais arroz do que nós, mas na cortiça ainda não nos levam a palma
Então, em Portugal, comigo ao leme da barca, abandonar-se-á a fórmula Um Homem-Um voto, que já deu provas mais do que suficientes de que não funciona, substituindo-a pela fórmula Um Homem – Um Mandarim, significando que todos mandam e ninguém trabalha, ou por uma fórmula também de cunho oriental, mas mais ajustada ao caráter mediterrânico do povo português: Um Homem-Um Paxá.
Diz não ao Empobrecimento!
Vota António Pires!
Olá amigo Chanesco , tudo bem ? Poisée , assim vai este jardim à beira-mar plantado,tendo à frente sábios que citam e dizem duma maneira assaz nunca vista .O pontapé na língua materna é constante ,mas como se diz em Idanha-a-Nova "quem não usa não cusa "!!!
GOSTO EM VER QUE ESTÁ BEM
VEGITAS !!!!!
Calar-se-á a ignorante e passará por sábia!
A verborreia prepotente de quem quer impor a um desprevenido cidadão comum do norte a norma linguística baseada na maneira de falar dos habitantes da região centro-meridional de Portugal consubstancia, para efeitos de análise linguística, um erro de cabo de esquadra. Primeiro, Portugal é um país livre onde está em vigor o Novo Acordo Ortográfico - a gramática repressiva e a lexicologia única de Salazar e Caetano foram lançadas para o caixote do lixo da história em 25 de Abril de 1974. Segundo, eu, enquanto artista e doutor, estou livre de quaisquer amarras morfológicas ou sintáticas tolhedoras do génio criador. Terceiro, o veneno que alguém pretendeu instilar neste blog de gente de bem escreve-se, em inglês, POISON, e não poisée, que faz lembrar o modo como falam os franceses de Avintes!
Diz não ao empobrecimento!
VOTA CATARINA MARTINS!
Vota no Tiririca!
PIOR DO QUE ESTÁ, NÃO FICA!
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