quinta-feira, janeiro 21

1-2010: Regresso


Tinha-me proposto publicar este post no início do ano, mas como compromissos e prioridades são coisas que as vezes se tornam incompatíveis, teve de ser adiado. Mesmo assim deixo aqui algumas fotos do madeiro do Natal deste ano, para adoçar a curiosidade de alguns dos visitantes da Arca, alguns vindos de bem longe, que por aqui passam em demanda de imagens da nossa terra.
Este ano coube ao neto do ti Paiva, o Cristiano, único habilitado a ir às sortes em 2010, a árdua tarefa de o arrancar e trazer até ao adro. Para que conste, e porque a Brigada do Ambiente parece andar alerta, este excelente exemplar de azinheiro estava seco e foi arrancado com a devida licença.
Neste meu regresso quero saudar todos os que por cá foram passando durante esta minha prolongada ausência, especialmente aos que deixaram o seu comentário.
Neste sentido, sem esquecer os restantes, quero deixar uma palavra à Sra Joaquina Celestino, eu que de início pesava tratar-se uma anónima, não propriamente para lhe agradecer a gentileza dos seus comentários, mas para a felicitar pelo seu contributo para o Jornal Raiano (ou estarei enganado?).

Um abraço a todos e fazendo minhas as palavras da MPS: "já se passaram todas as datas adequadas mas, mesmo assim, não deixo de desejar a todos um Feliz Ano 2010".

3 comentários:

Ricardo disse...

Caro Chanesco,
O facto de ter estado há dias com parte da minha família toulonense (por razões pouco desejáveis, mas que fazem inexoravelmente parte da vida) levou-me a regressar ao "Arca" para matar saudades da aldeia.
Em boa hora o fiz. Encontrei um post fresquinho/quentinho (era por esta duplicidade deliciosa que adorava ir padaria do Capinha comprar os famigerados papo-secos pertinho da meia noite).
Ah, o madeiro! São tantas as recordações que me trazem à memória: a emoção de vê-lo chegar ao adro da igreja, o dia em que era aceso, o calor que dele emanava (quase que o consigo sentir neste momento), as latas de spray de mata-moscas, lacas, qualquer uma servia para colocar nas entranhas escaldantes do madeiro! A emoção de vê-las e ouvi-las rebentar, a repreensão (agora compreendida) dos mais velhos pelas diabruras que a canalha fazia...
Mais uma vez, obrigado pelas imagens.

MPS disse...

Meu caro Chanesco

Que bem me soube o seu regresso! As saudades que tinha da sua escrita por onde perpassa aquele amor à terra que só os abençoados conseguem atingir.

Um grande abraço

Joaquina S. Celestino disse...

Não , amigo Chanesco ,não está enganado , sou eu mesma a que há uns tempos vai fazendo uma modesta colaboração com o nosso jornal Raiano . Não esperava que desse por mim mas , já que assim foi espero que pelo menos ache que vale apena o meu esforço . No entanto não chego aos seus textos que são belíssimos . Aqui fica o meu Bem- haja e , por favor vá escrevendo .Não supõe como gosto da tradição dos madêros... Nunca perco o 8 de Dezembro , dia em que todos engalanados chegam à Idanha e , na noite de Natal , o «ir correr os madêros» até de madrugada ... Na Idanha já temos 9 madêros ...
Mais uma vez bem-haja por tudo
vesitas da
Xquina