PRIMEIRO (Sábado - 17:30h)
Faz também parte do programa das festas um momento cultural com o lançamento do livro "Cancioneiro de Toulões" pelo nosso conterrâneo Manuel Antunes Marques.
Imaginando o conteúdo desse livro, deixo uma das décimas desgraçadíssimas criada pelo ti Zé Louro, dita e cantada durante anos pelo povo de Toulões, tendo chegado até hoje como abaixo se regista.
Imaginando o conteúdo desse livro, deixo uma das décimas desgraçadíssimas criada pelo ti Zé Louro, dita e cantada durante anos pelo povo de Toulões, tendo chegado até hoje como abaixo se regista.
Houve uma grande zaragata
Nos termos da nossa terra
Não quis acudir ninguém
Ao caminho de Salvaterra
Nos termos da nossa terra
Não quis acudir ninguém
Ao caminho de Salvaterra
O Ribeiro do Malhão
Como é bruto e revoltoso
Deu uma sova no Raposo
E esfaqueou o Barrocão
Na eira do Fontanhão
Espetou cem vezes a faca
Depois com uma estaca
Quis destripar as Lameiras
Então lá no Vale das Eiras
Houve uma grande zaragata
Como é bruto e revoltoso
Deu uma sova no Raposo
E esfaqueou o Barrocão
Na eira do Fontanhão
Espetou cem vezes a faca
Depois com uma estaca
Quis destripar as Lameiras
Então lá no Vale das Eiras
Houve uma grande zaragata
O Malhadil da Barronceira
Deu uma sova no do meio
Esperaram pelo correio
E foram dar parte à Zebreira
O Ribeiro da Feiteira
Mais bravo que uma fera
Cortou a cabeça à Serra
E um braço ao Serralhão
Houve grande revolução
Nos termos da nossa terra.
Deu uma sova no do meio
Esperaram pelo correio
E foram dar parte à Zebreira
O Ribeiro da Feiteira
Mais bravo que uma fera
Cortou a cabeça à Serra
E um braço ao Serralhão
Houve grande revolução
Nos termos da nossa terra.
Archelona e Muro de Barro
Ao formarem novas herdades
Chincaram os olhos aos Frades
Lá prá Horta do Catarro
O Vale das Vacas veio num carro
E veio o Agulhão também
Porque o Vale das Azedas tem
Dez facadas na barriga
Corre o sangue à Toula arriba
E não lhe acode ninguém
Ao formarem novas herdades
Chincaram os olhos aos Frades
Lá prá Horta do Catarro
O Vale das Vacas veio num carro
E veio o Agulhão também
Porque o Vale das Azedas tem
Dez facadas na barriga
Corre o sangue à Toula arriba
E não lhe acode ninguém
Lá anda o Malhadil Cabeiro
Aos pontapés nas Lágrimas
Lá andam as Fontainhas
À bulha pelo Barreiro
Viu-se também o Chão Cimeiro
Aos Direitos fazer guerra
Mas ao ouvir gritar a Serra
Fugiu e anda a monte
Foi visto no Chão da Fonte
Ao Caminho de Salvaterra.
Aos pontapés nas Lágrimas
Lá andam as Fontainhas
À bulha pelo Barreiro
Viu-se também o Chão Cimeiro
Aos Direitos fazer guerra
Mas ao ouvir gritar a Serra
Fugiu e anda a monte
Foi visto no Chão da Fonte
Ao Caminho de Salvaterra.
SEGUNDO (Sábado 19:30h)
O tradicional porco no espeto.
"NEM O TOUCINHO CÁ FICA!".
TERCEIRO (Todo o resto da festa)
TERCEIRO (Todo o resto da festa)
A animação e a boa disposição estão garantidas. Para além dos artistas que constam do cartaz, estarão também presentes (por ordem alfabética): Emanuel, Mónica Sintra, Quim Barreiros, Quinzinho de Portugal, Rute Marléne, Vários Acordeonistas, etc., todos eles constantes do repertório em CD do Sr. Esteves (o homen da aparelhagem).
Fica aqui um aviso aos artistas participantes.
Fica aqui um aviso aos artistas participantes.
Dado ser tradição dançar o fandango durante o arraial, aquele que for solicitado e não o saiba tocar, para além de não receber, ser-lhe há apichada a canalha e será encorrido até ao leque da Zebreira.
BOAS FESTAS E BOAS FÉRIAS A TODOS, ... EU TAMBÉM VOU!